O 11º Fórum Parlamentar do BRICS está em andamento no Rio de Janeiro e segue até esta quinta-feira (5), reunindo representantes dos países-membros para discutir temas estratégicos que antecedem a cúpula de chefes de Estado, marcada para os dias 6 e 7 de julho. Com foco em saúde global, desenvolvimento econômico sustentável, crise climática e governança da inteligência artificial (IA), o encontro reforça o papel central dos parlamentos na construção de políticas públicas alinhadas à justiça social e à inclusão.
Nesta edição, a inteligência artificial ganhou destaque nos debates entre os presidentes dos Parlamentos, especialmente em relação à regulação ética e aos impactos sociais do uso da tecnologia. Os representantes defenderam que o desenvolvimento da IA deve estar comprometido com os direitos humanos e a diversidade cultural, evitando discriminações, violações de privacidade e uso abusivo de dados.
A proposta discutida no Fórum prevê a responsabilização das empresas desenvolvedoras de tecnologias baseadas em IA, bem como a promoção de uma governança tecnológica plural, transparente e colaborativa. A cooperação entre governos, setor privado e academia também foi apontada como essencial para estimular a inovação e o compartilhamento de conhecimentos de forma responsável.
Além da IA, os participantes discutem estratégias para o desenvolvimento sustentável, com atenção à redução das emissões de gases de efeito estufa, ao estímulo às energias renováveis e à proteção dos ecossistemas.
Para a Rede Geronto, é fundamental acompanhar de perto discussões como essas. A forma como os países definem o uso da tecnologia e seus marcos regulatórios influencia diretamente os rumos do envelhecimento populacional. Envelhecer é um processo coletivo — e as decisões políticas de hoje moldam o futuro de todas as gerações.