REDE INTERNACIONAL DE ESTUDOS EM GERONTOLOGIA E SISTEMA DE CUIDADOS NO ENVELHECIMENTO: DA TEORIA À PRÁTICA

Os autores Margô Gomes de Oliveira Karnikowski, Suzana Schwerz Funghetto, Mauro Karnikowski e Alcindo Antônio Ferla, da RedeGeronto, afirmam, neste estudo, que pesquisas que envolvam o desenvolvimento tecnológico e social dos países se constituem em estratégia fundamental para o envelhecimento ativo, compreendido como o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas.

Segundo eles, estudiosos da gerontologia realizam pesquisas e participam de debates nacionais e internacionais na buscar de otimizar as ações que possam contribuir com as diversas dimensões envolvidas no envelhecer e sua repercussão nas sociedades.

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial embora ocorra de forma bastante impactante nos países em desenvolvimento, onde o crescimento da população idosa aconteceu de forma acelerada, sem que houvesse uma preparação para as mudanças reveladas por esta realidade e sem que as políticas necessárias para atender as demandas dessa faixa etária pudessem ser de fato implementadas.

A violência contra idosos são muito abrangentes e disseminadas no Brasil, evidenciando-se em abusos físicos, psicológicos, sexuais e financeiros e em negligências que não chegam aos serviços de saúde: ficam ‘naturalizadas’, sobretudo, no cotidiano das relações familiares e nas formas de negligência social e das políticas públicas. Um dos setores mais fortemente atingidos é o da saúde o que requer medidas urgentes quanto as demandas por um sistema de cuidado adequado e efetivo a esta faixa etária.

Neste cenário, surge a Rede Internacional de Pesquisas em Gerontologia e Sistemas de Cuidado no Envelhecimento (RedeGeronto) que possui como objetivo congregar esforços para desenvolver e incentivar pesquisas bem como divulgar iniciativas que promovam a qualidade de vida, tendo como foco o envelhecimento humano.

Fonte: 2 em 1 Comunicação e Educação


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