A velhice reque uma atenção especial no que se refere à humanização e à dimensão educativa. A dimensão educativa qualifica o estilo de vida, favorece o desenvolvimento contínuo, estimula a participação e a autorrealização, mantém os idosos inseridos e ativos na sociedade da qual fazem parte e contribui para um envelhecimento mais prazeroso.
O aprendizado é uma condição que acompanha o indivíduo em todas as fases da sua vida. A educação continuada, portanto, é um instrumento facilitador da transmissão e construção de conhecimentos, pois é um processo que visa ao desenvolvimento do ser humano, tanto do ponto de vista individual quanto social. Ela desperta e aprimora aptidões e conhecimentos para que o idoso se desenvolva e participe da construção da sociedade, adquirindo conhecimentos, cultura, princípios e normas de ação, desempenhando seu papel na família e na sociedade e reconhecendo-se como cidadão consciente de suas responsabilidades e direitos.
A participação dos idosos em projetos de educação continuada é uma alternativa para a construção e efetivação dos seus direitos sociais e políticos, uma vez que ela atua como forma de proporcionar ao idoso contato com informações mais recentes, permitindo seu desenvolvimento por mantê-lo sintonizado com a sociedade em que vive.
As Universidades Abertas da Terceira Idade que oferecem um trabalho sério, criterioso e profissional são da maior importância para que os indivíduos consigam uma velhice com autonomia e independência. Elas oportunizam aprendizagem de conteúdos, valores e atitudes, bem como formas de saber, adquirir, usar e aplicar estes em diferentes situações do cotidiano. Essas aprendizagens promovem capacidades e habilidades que o idoso necessita para se desenvolver e se manter como cidadão. Procuram fazer com que os idosos assimilem conhecimentos e atinjam novos patamares, ampliando sua visão de mundo e suas possibilidades de inserção.
Fonte: GaúchaZH
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