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Experiências Inovadoras em Saúde e Bem-estar Mediadora: Camila Alves Areda | Faculdade de Ceilândia – Universidade de Brasília.
Saúde digital na Amazônia Ivana Beatrice Mânica da Cruz | Universidade Federal de Santa Maria
A Inovação da saúde digital foi um dos temas abordados nas ações com colaboração da Universidade de Santa Maria com a Amazônia, por meio da FUnATI. – Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade – hoje uma fundação do Estado do Amazonas.
De acordo com prof.ª Camila, o núcleo digital da pessoa idosa se baseia em quatro pilares. 1. Ensino – voltada a formação de Gerontologos e Cuidadores 2. Pesquisa e Inovação – Promoção de Conhecimentos & Tecnologias 3. Extensão – Promoção do Envelhecimento Saudável 4. Atenção da saúde da pessoa idosa – Policlínica. Essas ações atendem cerca de três mil idosos na busca pelo envelhecimento saudável em que praticam cerca de vinte atividades na Fundação.
A FUnATI conta ainda com colaboradores internacionais com Universidades de Leon na Espanha, no Japão e na Universidade de Toronto Canada.
Ela destaca, a completa dependência dos idosos do sistema de saúde e as dificuldades de acesso as áreas urbanas, o que acaba criando alguns improvisos. Mesmo assim, os idosos estão cumprindo a tarefa empenhados no envelhecimento saudável.
Além disso, fatores relevantes e caracterizas da região ajudam no envelhecimento de qualidade como: a dieta amazônica onde são consumidos produtos da região como peixes, raízes como mandioca e diversos tipos de frutos. Essa diversificação ajuda na saúde desses idosos.
Ela destaca ainda que 15 por cento da população do Brasil é idosa. “Nós não estamos preparados para implantação de ações mínimas para criar condições de vida a pessoa idosa até 30 anos atrás”, realidade que começa a mudar. “2030 será década dedicada ao envelhecimento saudável, onde serão criadas cidades amigas dos idosos”, prevê ela.
Segundo Camila, é preciso observar e considerar os serviços de saúde e cuidados ao longo da vida aliadas as tecnologias digitais de saúde, com objetivo de integrar o programa de teles saúde e Tecnologia digital.
1.painel –Panorama de Inovação em Saúde Digital no Distrito Federal – Brasil Gilmar dos Santos Marques | Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal.
De acordo com profº Gilmar, a FAP busca parcerias com objetivo de fomentar pesquisas e inovação num esforço contínuo de integrar tecnologias avançadas e soluções inovadoras no sistema de saúde do Distrito federal.
Além disso, se destaca financiemos e apoio a projetos que buscam transformar a saúde pública por meio digitalização e inovação tecnologia.
A ideia central é melhorar a qualidade de vida das pessoas e atenção aos cuidados em especial ao envelhecimento da população brasileira.
Gilmar enumera as ações da FAP concentradas em 5 áreas na saúde digital.
1. Telemedicina e Telessaúde: objetivo expandir o acesso aos serviços de saúde em áreas remotas ou com escassez de profissionais desenvolvendo projetos como monitoramento remoto de pacientes e capacitação de profissionais de saúde.
2. Inteligência Artificial e Big Data
Melhorar a precisão diagnostica e otimizar a gestão de recursos: implementando sistema de IA para análises de médicas, além de análise de grandes volumes de dados de saúde para identificar padrões e tendências.
3. Internet das coisas (IOT), em Saúde. Monitorar continuamente a saúde dos pacientes e a gestão de doenças crônicas, com projetos de desenvolvimento de dispositivos vestíveis(wearables), para monitoramento de sinais vitais, sensores para ambientes hospitalares e sistemas de alerta para emergências médicas.
4. Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) – que tem como objetivo centralizar e digitalizar o registro de saúde dos pacientes para facilitar ao acesso e a troca de informações entre as unidades de saúde. A ideia é a criação de sistemas integrados de PEP que permitem o compartilhamento seguro de dados entre hospitais, clínicas e laboratórios.
5. Aplicativos de Saúde Móvel (mHealth). Promover a saúde e o bem-estar por meio de aplicativos que auxiliam na gestação de saúde pessoal para acompanhamento de tratamentos, lembretes de medicação, programas de exercícios físicos e dietas personalizadas.
Inovação Terapêutica no Transtorno Depressivo Maior Izabel Cristina Rodrigues da Silva | Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde – Universidade de Brasília
De acordo com Cristiana Silva, o transtorno afeta 30 por cento de casos diagnósticos pelo sistema pública de saúde acontecem na porta de entrada das unidades de atendimento e afetem em especial a população idosa.
Ela destaca, que a doença tem fundo genético, além das caracterizas multiforial no qual vários genes são identificados entre eles ambientais.
Entre os estudos e pesquisas se destaca a Medicina de Precisão, que visa coletar informações genéticas, abordagem personalizada com intuito de melhorar a eficácia do tratamento e seus efeitos colaterais.
Inovação Social Isabella Gomes de Oliveira Karnikowski | Origami Social Inovation
Programa Conhecendo o Parlamento Jane Marrocos | Diretora da Escola do Legislativo – Elegis – Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Jane Marrocos, destacou o envolvimento da Câmara Legislativa do DF, especialmente em torno do envelhecimento, promovendo a inclusão do idosos na sociedade em geral.
Ele acrescentou a importância da Uniser -UnB e a Rede Geronto na busca desse objetivo comum. “Temos aproximado os idosos por meio de programas em comum com nossa casa”. Disse ela.
Projeto BREATHE Hadassa Santos | Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
O projeto consiste em estudos que visam gerar evidencia que permitam um melhor estudo e conhecimento dos fenótipos da asma grave. Os estudos permitem analisar os efeitos das diferentes terapias no contexto de uma única doença.
Projeto Viva+Cidadania Kerolyn Ramos Garcia | Faculdade de Ceilândia – Universidade de Brasília.
O projeto aborda temas relativas à interação dos idosos no mundo financeira. Segundo Kerolyn, os idosos são vítimas constantes de golpes e é fundamental a inclusão dessa população no cenário digital das finanças.
“Existe a necessidade de equipamentos e estratégias especificas para os idosos, especialmente em decorrência o alto número de idosos analfabetos”. Salientou ela.
Gameficação Rede Geronto: Prof.ª Silvana Schwerz Funghetto apresentou estudos realizados em parceira com a Rede Geronto, denominado “Genius”. A ideia é desenvolver e validar tecnologias educativas para auxiliar no processo de autocuidado e gestão do conhecimento nas perspectivas de idosos, profissionais de saúde e gestores de ação primaria a Saúde (APS).
Prof.ª Silvana destaca que estão desenvolvidos vários aplicativos visando o bem-estar do idosos. Entre eles: o “Viva Bem”, destinado pacientes diabéticos, trabalhando o autocuidado, além da questão da alimentação, do lazer, exercícios físico e de relaxamento. O aplicativo tem a participação de alunos de pós-graduação da UnB, e está em fase de validação.
Projeto Bullying Map – Profº. Mateus Assis da Universidade do Gama
Destacou a Gamificação ativa para o enfretamento a intimidação sistemática nas escolas.
Projeto consiste em criar ferramentas e tecnologias de educação e metodologia ativa promovendo o acolhimento aprendiza das pessoas que sofrem bulling com empatia, respeito e conscientização daqueles que o praticam.
Inovações do projeto: Jogos com metodologia educativa. Mapa interativo com histórias de pessoas que sofrem bulling proporcionando empatia e acolhimento. Criação do Museu virtual ante bullyng.
Projeto Digihealth Camila Areda | Faculdade de Ceilândia – Universidade de Brasília
Funções monitoramento de saúde, lembretes em medicação e acesso a informações educacionais sobre saúde. Objetivo: plataforma online de acesso navegação treinamento de idosos e cuidadores criando autonomia e e independência no uso de ferramentas digitais.
As atividades serão realizadas de forma online e remota permitindo acesso amplo e inclusivo.
Tecnogeronto e o game Lady Health José Alberto Gomes de Oliveira Karnikowski | Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
O projeto cria um jogo direcionado ao público idoso com objetivo intergeracional, em que por meio de brincadeiras a pessoas posso cuidar da saúde.
A ferramenta tem como base as necessidades do público idoso como bem-estar e saúde. São perguntas e respostas com foco entre os mais jovens e os idosos.
Projeto Economia Prateada Aline Gomes de Oliveira | Centro Universitário IMEPAC.
A prof.ª Aline, aborda os temas:
. Absolvição da força de trabalho dos idosos.
. Adaptação ao Mercado
. Ampliação e disponibilidade de produtos e serviços para idosos.
A ideia é criar ambiente juntos aos empreendedores visam absolvição dessa mão de obra, além de um mapeamento do mercado sênior (empreendimentos e força de trabalho).
Inovação Social Isabella Gomes de Oliveira Karnikowski | Origami Social Inovation.
Isabela apresenta o tema com abordagem diversas da tecnologia como gerador do fator econômico e algo chamativo. Ela questiona a eficácia desse modo. Como exemplo ela cita os desastres ambientais, a falta de empregos, e o desenvolvido desordenado e seus malefícios. Isabela defende mudanças transformadoras e inovadoras buscando soluções de excelência por meio da educação, bem estar aliada as tecnologias.
Núcleo de Saúde Digital da Universidade de Brasília Dayde Lane Mendonça da Silva | Hospital Universitário de Brasília Samira Virgínia de França – HUB-UnB/Ebserh.
O destaque fica por conta de três projetos focados em Saúde Digital no SUS.
. Centro de Inteligência Artificial de saúde
. Capacitação tecnológica e empreendedora em Saúde Digital
. Núcleo de Tessaúde com foco no cuidado à pessoa idosa
Dayde defende aproximação dos profissionais de Saúde afim de capacitá-los em Saúde Digital.
Potencialidades da IA na Saúde Nilton Correia da Silva | Faculdade do Gama (UnB).
O projeto visa usar a Inteligência Artificial como forma de ajudar a sociedade com o reconhecimento de padrões e vídeos.
Nilson reafirma a necessidade de capacitar os profissionais de Saúde no melhor aproveitamento da ferramenta IA no setor de Saúde.
O papel da atenção domiciliar na assistência ao idoso Leonardo Antônio dos Santos Baltazar | Associação Nacional das Empresas de Atenção Domiciliar.
Leonardo relata a experiência de atendimento a mais de 30 mil pacientes com serviços de atendimento de urgência e emergência, além de remoção.
Segundo ele, a média de idade dos pacientes atendidos é de 82 anos, daqueles que tem mais de 60 anos. 142 são nonagenários e 14 são pacientes centenários.
Ele destaca ainda que cerca de 40 milhões de pessoas precisam de cuidados paliativos que aliviam a dor e melhora a qualidade de vida de adultos e crianças.
Alexandre da Silva Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil.
Alexandre destacou que exigem 32 milhões de pessoas aumentando o posiciona o Brasil como um país de idosos. Segundo ele, na região sul a cada quatro pessoas uma já e idosa. “Podemos dizer que existem municípios no Brasil, que há mais idosos do que crianças”, disse ele que defende o combate às desigualdades que atingem os idosos do Brasil.
Fonte: Alexandre Lemos