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Professores brasileiros e italianos trocam experiências sobre envelhecimento humano

A Universidade de Brasília (UnB) – Campus da Ceilândia recebeu nesta quarta-feira (07/08), a visita da delegação Italiana convidada a participar do Fórum Internacional Sábias Vivências, realizado pela Rede Geronto. O objetivo é debater com professores e pesquisadores da UnB, as experiências italianas e brasileiras no campo do envelhecimento saudável. 

No encontro, a Profª Silvana Funghetto, da UnB – Campus da Ceilândia, apresentou as tecnologias educacionais assistivas e gerências desenvolvidas no âmbito do Projeto “Gênios”. Tecnologias para Gestão e Autocuidado da Saúde do Idoso. São subprojetos que deram origem a 5 aplicativos que tem como objetivo desenvolver e validar tecnologias educacionais para auxiliar no processo de autocuidado e gestão do conhecimento, na perspectiva do idoso, do profissional de saúde e do gestor na Atenção Primária à Saúde (APS).

Silvana ressalta ainda que a utilização de dispositivos móveis possibilitará alcançar um dos Objetivos de Desenvolvendo Sustentável (ODS), que versa sobre garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. Prof.ª Silvana, salienta que “idosos não são tecnologicamente adversos e alavancam os relacionamentos intergeracionais com a família e amigos para se adaptar às novas tecnologias e permanecer conectados aos filhos e netos adultos, especialmente quando há alta separação geográfica entre eles”.

Andrea Fabbo, professor da Universidade de Modena, na Itália, explicou que as ações voltadas aos idosos em seu município têm como um de seus principais objetivos o combate à solidão. Para isso, são promovidos encontros em centros de convivência, onde os serviços são oferecidos gratuitamente, inclusive para os familiares. Fabbo destacou a importância de abordar os problemas cognitivos, enfatizando a realização constante de palestras sobre memória como forma de estimular e treinar os idosos. Esse trabalho é desenvolvido pelo sistema público de saúde do município de Modena, em parceria com voluntários.

Augusta Nicole, de Bolonha, na Itália, e vice-presidente da Rede Unida, defende a união de forças entre as experiências italianas e brasileiras, com o objetivo de estabelecer políticas públicas que beneficiem o envelhecimento saudável e ativo dessa população. A Itália é considerada o país mais idoso da Europa.

Antônio Bonacaro, professor de Enfermagem da Universidade de Parma, na Itália, defende a implementação de atendimentos primários para idosos, com generalistas especializados em saúde mental, como uma forma de combater doenças comuns na velhice. Ele também destaca a importância da prática de exercícios, alimentação adequada, caminhadas e atividades cognitivas. Bonacaro ressalta que a cidade de Parma tem cerca de 200 mil habitantes e conta com 225 médicos, o que resulta em uma média de 1,13 médicos para cada 1.000 habitantes, contribuindo para a qualidade dos serviços prestados pelo município.

Assessoria de Imprensa da Rede Geronto

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