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A influência da fisioterapia nas síndromes demenciais e reduções cognitivas em uma abordagem aos cuidadores

  • Ana Clara Brito de Melo – UNICEPLAC
  • Kawany Soares de Carvalho – UNICEPLAC
  • Katiane Duarte Felix – UNICEPLAC

RESUMO:

INTRODUÇÃO: As síndromes demenciais causam declínio cognitivo, afetando memória, comunicação e orientação espacial, resultando em perda de autonomia e dificuldades nas atividades diárias e sociais, o que reduz a qualidade de vida dos pacientes e seus cuidadores (PRADO; JIMÉNEZ- HUETE, 2018). As demências são mais prevalentes em mulheres e incluem a doença de Alzheimer (60% dos casos), demência de Lewy (20%) e demência frontotemporal (10%) (SANTOS, 2020; MOROVICS et al., 2019). Segundo a OMS (2022), mais de 55 milhões de pessoas vivem com demência, com previsões de aumento para 78 milhões em 2030 e 139 milhões em 2050. Os fatores de risco associados incluem hipertensão, diabetes, depressão, tabagismo, obesidade e baixos níveis de vitaminas. Os indivíduos com demência precisam de suporte qualificado, que envolve o auxílio de cuidadores, muitas vezes informais, que ficam sobrecarregados, afetando sua saúde física e mental (TELES et al., 2023). A fisioterapia melhora a qualidade de vida e retarda a progressão da doença, auxilia nas funções motoras e cognitivas, beneficiando também os cuidadores (COSTA, 2020). OBJETIVO: Analisar os efeitos da fisioterapia no comportamento cognitivo e motor dos idosos em quadro demencial, e a influência na vida de cuidadores e familiares responsáveis pelo suporte desses pacientes. MÉTODO: O presente trabalho se trata de um estudo transversal realizado entre março e junho de 2024, em que os dados foram coletados dos prontuários de idosos de uma instituição privada e analisados o Mini- Exame do Estado Mental (MEEM) e a escala de Barthel, e por meio de questionários aplicados aos acompanhantes ou cuidadores. Para avaliar o estado cognitivo e independência funcional, respectivamente. RESULTADOS: Segundo os resultados obtidos foi possível observar que há um comprometimento significativo no cognitivo dos pacientes que reduz a qualidade de vida desses indivíduos e de seus cuidadores. De acordo com Maia et al., (2019) o exercício físico é promissor em relação ao aumento e manutenção da capacidade funcional e cognitiva do idoso, o que auxilia nos cuidados do paciente tornando-os mais ativos. Corpo et.al (2015), explicaram que a realização de exercícios, empregando técnicas que visam manter a força, tônus e a elasticidade muscular de uma pessoa idosa são capazes de promover maior destreza e melhora das ABVD, e das AIVD, ampliando a qualidade de vida dessa pessoa, assim como relatado pelos cuidadores com a evolução dos idosos acompanhados na IES. Em consonância com Silva et al., (2020) a fisioterapia auxilia na melhora de equilíbrio, função motora e que atividades de dupla tarefa também auxiliam na manutenção das AVD. CONCLUSÃO: A fisioterapia faz-se necessária para melhorar a qualidade de vida de idosos com síndromes demenciais e seus cuidadores e familiares, tendo em vista que além de retardar a progressão das demências, melhora e mantem as capacidades motoras funcionais do idoso dementado. Ressalta-se ainda, que idosos dementes e com comprometimento cognitivo grave, não são capazes de informar tais evoluções, o fisioterapeuta visualiza, porém, quantificar somente os cuidadores. No entanto, necessita-se de mais estudos prospectivos, randomizados e intervenção com maiores amostras, realizados pelos acadêmicos e profissionais da área, que relacionem a fisioterapia ao cuidado do paciente demencial e seus cuidadores. DESCRITORES: Demência, declínio cognitivo, fisioterapia, Mini-Exame do Estado Mental, idosos.


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