A saída de casa dos filhos pode ser desafiadora em qualquer fase da vida. Acostumados à casa agitada e alegre, muitos pais amargam o silêncio, a saudade, o medo e outros distúrbios emocionais, como ansiedade, tristeza e mesmo depressão.
Não é raro que a cobrança, arrependimentos e culpa também chegam impiedosos: “Será que cumpri meus deveres familiares?” ou “Deveria ter aproveitado mais a presença de meu filho!”.
Para alguns, o sentimento de perda pode diminuir em semanas ou meses. No entanto, quando o carrossel de emoções insiste em ficar, em meio ao processo de envelhecimento, é hora de pedir ajuda.
Se o tempo de duração dessa fase, chamada de síndrome do ninho vazio, é variável e cultural, uma certeza – a persistência desse cenário desnuda a resistência em aceitar as mudanças da vida e de adaptar-se ao novo ciclo.
Lidando com a situação
• Aceite e adapte-se ao momento
• Viva a nova fase com naturalidade e leveza
• Conte com o apoio familiar
• Mantenha o contato com os filhos, visitando-os e promovendo encontros familiares
Assim, a maturidade emocional é imperiosa às mudanças na vida, que incluem fatores como aposentadoria, luto e doença. Nesse processo, os filhos, amigos e propósitos são fundamentais para ressignificar esse momento.
