Sim, um bichinho de estimação pode ser um grande amigo do idoso. Um cachorro, um gato ou um pássaro é uma alegre e terapêutica companhia nessa fase da vida, quando muitas vezes, a solidão e a melancolia batem à porta. Segundo pesquisa publicada pelo National Center Biotechnology Information (EUA), esses companheirinhos melhoram o bem-estar físico e emocional na velhice. Segundo a pesquisa, 2/3 dos entrevistados consideraram os pets como “seus melhores amigos” e “razão pela qual se levantam de manhã”.
Além de companhia, conforto e proteção, as brincadeiras com os bichanos diminuem o nível de ansiedade ao estimular os níveis de serotonina e dopamina, que levam ao relaxamento. Esse efeito calmante é notadamente promissor em idosos com Demência ou Alzheimer, uma vez que um dos sintomas da doença é o comportamento agitado ou agressivo.
A rotina de atividades, como passear com os cães, alimentá-los, dar banho, brincar e levá-los ao veterinário é também uma aliada no cuidado da saúde física do tutor idoso e uma janela para a interação social. Os animais de companhia favorecem o controle da pressão sanguínea, da frequência cardíaca e da capacidade motora. Para os idosos com perda cognitiva, essa rotina ganha maior relevo, uma vez que as tarefas do dia a dia são verdadeiros exercícios de memória.
Nessa troca de afeto, a escolha do bichinho de estimação deve ser bem pensada para que ambos se relacionem de forma saudável e segura.
- Companheirismo – Os animais de estimação oferecem companhia constante, o que pode ajudar a combater a solidão e reduzir sentimentos de isolamento, especialmente em idosos que vivem sozinhos.
- Melhora na saúde mental – Cuidar de um pet pode reduzir os níveis de estresse, ansiedade e depressão, promovendo um maior bem-estar emocional.
- Estímulo à atividade física – Passear com um cachorro, por exemplo, incentiva os idosos a se manterem ativos, melhorando a saúde cardiovascular e fortalecendo músculos e articulações.
- Rotina e responsabilidade – Ter um pet exige uma rotina diária, como alimentação e cuidados, o que pode trazer estrutura e propósito ao dia a dia dos idosos e estimular a memória.
- Estímulo social – Passear com um cachorro ou participar de grupos relacionados a pets pode facilitar interações sociais e novas amizades.
- Benefícios terapêuticos Estudos mostram que acariciar animais pode reduzir a pressão arterial e diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.