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A felicidade vem depois dos 60? Pesquisa diz que, sim!

Divulgada em meados de março, pesquisa da Ipsos Happiness Index 2025 sobre a felicidade e a qualidade de vida global aponta que idosos entre 60 e 70 anos se sentem mais felizes, em comparação aos jovens. O levantamento ouviu cerca de 24 mil pessoas, com até 75 anos, em 30 países. As razões para o bem-estar são atribuídas ao relacionamento familiar, à sensação de ser amado e ao controle da própria vida.

No Brasil, 79% dos entrevistados se consideram felizes – sendo 55% bem felizes e 24%, extremamente felizes. Os dados colocam o país em quinto lugar, no ranking global de felicidade na velhice, atrás de Índia (88%), Holanda (86%), México (82%) e Indonésia (80%). Por aqui, o principal motivo da felicidade dos 60+ é a satisfação com a saúde mental e ao bem-estar físico, que respondeu por 33% das citações – pontuando o Brasil como o terceiro país que deu peso a esse motivo, atrás apenas de Peru e Espanha.

Na contramão da felicidade, a pesquisa Ipsos aponta que a fase da vida com mais insatisfação é após os 50 anos. Estudiosos e pesquisadores do envelhecimento saudável e ativo consideram que a idade é um marco de redescobrimento de si mesmo.

Segundo a Diretora-geral da Rede Geronto, Suzana Funghetto, a pesquisa inspirará mais reflexões sobre o bem-estar dos 60+ no mundo e, em especial, no Brasil. “Diante de um acelerado envelhecimento populacional, o debate sobre o bem-estar mental contribuirá para a promoção de iniciativas globais, em diferentes dimensões e cuidado a longo prazo. A pesquisa Ipsos ressaltou a importância em atentarmos, cada vez mais, à saúde mental de nossos idosos”, comemora a Doutora em Ciências e Tecnologias da Saúde e Mestre em Educação.

Hungria, Turquia e Coréia do Sul aparecem no fim da lista, sendo os países mais infelizes. Entre os mais insatisfeitos, as razões apontadas para a infelicidade são a situação financeira e a saúde física e mental.

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