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Atenção ao prato! Ele dá recados importantes!

Acompanhar a alimentação de pessoas idosas com Alzheimer não deve ser negligenciada por familiares ou profissionais do cuidado. Além do comprometimento cognitivo (memória, raciocínio e autonomia), a doença neurodegenerativa pode desencadear problemas físicos que costumam ser negligenciados, como a desnutrição.

À medida que a condição avança, a capacidade de reconhecer a fome e a sede e a habilidade de tomar decisões agravam o cenário. Pessoas com a doença podem perder o interesse pelos alimentos ou ter dificuldade em mastigar e engolir. Isso leva a uma ingestão calórica insuficiente, tornando a desnutrição uma ameaça real. Além disso, alterações no paladar e no olfato podem reforçar a recusa por certos alimentos, principalmente, aqueles que pareçam menos apetitosos, reduzindo ainda mais o consumo de nutrientes essenciais.

O impacto da desnutrição em pacientes com Alzheimer é profundo. A falta de vitaminas e minerais pode acelerar o declínio cognitivo, afetar a mobilidade e aumentar a vulnerabilidade a infecções. A perda de peso e massa muscular também contribui para a fragilidade, tornando o paciente mais suscetível a quedas e outras complicações.

Diante desse cenário, é essencial adotar estratégias para garantir uma nutrição adequada. Alimentos ricos em antioxidantes, ácidos graxos essenciais e proteínas podem ajudar a manter o funcionamento cerebral e minimizar os impactos da doença. Além disso, refeições visualmente atraentes, texturas adaptadas e um ambiente tranquilo podem estimular o apetite e tornar a alimentação um momento mais agradável.

O cuidado com a nutrição de pacientes com Alzheimer vai além da simples oferta de alimentos. Envolve empatia, paciência e adaptação às necessidades individuais de cada pessoa e garantir uma alimentação adequada é, sobretudo, assegurar qualidade de vida e dignidade em meio aos desafios impostos pela doença.