A construção coletiva é a menina dos olhos da Rede Geronto, que promoverá, em agosto, a Conferência Livre Nacional a ser realizada no âmbito da Sexta Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (6ª CONADIPI), marcada para novembro. Em formato híbrido, o encontro reunirá instituições de Educação Superior, Serviços, Associações e Centros de Pesquisa e Inovação que integram a Rede para debater a longevidade, a equidade e as múltiplas velhices em perspectiva intergeracional. O evento será realizado na sede do Instituto Mariano de Estudos e Inovação, em Aracaju (SE) e transmitido pelo youtube da Rede Geronto.
A Conferência Livre Nacional está estruturada em cinco eixos temáticos. O primeiro, debaterá a formulação de políticas pública, com foco no financiamento adequado e sustentável das ações voltadas à população idosa. Já o segundo, que tem como fulcro o fortalecimento de políticas de proteção à vida, à saúde e acesso integral da pessoa idosa, esmiuçará os caminhos para a garantia dos diretos sociais previstos na Constituição Cidadã.
O enfrentamento de todas as formas de violência, negligência, abandono social e familiar que afetam os idosos também estará à mesa para discussão, além da participação social e do protagonismo da pessoa idosa. A conferência também debaterá a consolidação e fortalecimento dos conselhos de direitos da pessoa idosa, como política do estado brasileiro e um dos principais indutores da cidadania plena dos 60+.
Segundo a Diretora da Rede Geronto, Suzana Funghetto, a Conferência Livre será mais um espaço para o debate profícuo sobre o envelhecimento no Brasil. “A formulação dessas iniciativas deve priorizar o financiamento adequado e sustentável, garantindo a efetividade das ações e a qualidade de vida dessa faixa etária. Isso envolve a criação de fundos, a garantia de recursos para programas de saúde, assistência social e outros serviços essenciais, além do estímulo à pesquisa e à participação da sociedade civil”, afirma.
Para Suzana Funghetto, é preciso sinergia e compromisso dos entes da Federação, academia e sociedade civil na consolidação desses direitos, buscando uma aliança eficaz, frente às necessidades prementes de um Brasil que envelhece. “Não se pode olvidar que o processo de implementação de políticas públicas baseia-se na intersetorialidade, uma vez que nascem de problemas, cujas causas envolvem, na maioria das vezes, cenários complexos e múltiplos de nossas realidades sociais, culturais e econômicas”, repisa.
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