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Universitários empáticos e sintonizados

Nesse domingo, jovens universitários do curso de medicina do Distrito Federal deixaram o jaleco e os livros de lado para estender a mão a idosos, familiares e cuidadores de pessoas acometidas de demências e Alzheimer, na 4ª Caminhada da Memória. O evento alusivo à campanha Setembro Roxo é realizado todos os anos pelo Coletivo Filhas da Mãe, grupo voluntário de apoio a familiares e cuidadores de pessoas com demências e Alzheimer. O Coletivo integra a Rede Geronto,que também participou da iniciativa.

A manhã ensolarada foi palco de alegria e empatia dos futuros profissionais, que realizaram dinâmicas de estímulos à memória e a processos cognitivos, com alegria e muita descontração. Eles dançaram, exercitaram-se e conversaram com os idosos sobre a importância de cuidar da saúde. Raphael Henrique Maciel Silva, da Universidade Católica, que participou pela primeira vez do evento cidadão, afirmou que a experiência foi transformadora. “Ganhei uma outra visão da doença e da importância de como lidar com nossos idosos, contribuindo para que sejam ativos e saudáveis. Nossa Liga Acadêmica ganhou novas perspectivas no cuidado e, certamente, esse olhar ajudará a formação médica”, afirmou, animado.

Ainda segundo Raphael Henrique, a velhice é uma fase que precisa ser mais bem compreendida pelos jovens. “Convivo com meus avós, mas o evento expandiu meu entendimento para um cuidado integral. Nas brincadeiras, troca de afeto e preparação das dinâmicas, aprendemos que o idoso precisa de estímulos cognitivos diários e de muita atenção”, disse.

Segundo a Associação Internacional de Alzheimer, o número de pessoas com demências no mundo deve chegar a 75 milhões, em 2030. E mais: 80% dos familiares cuidadores são mulheres, geralmente filhas, que dedicam boa parte de suas vidas no cuidado.

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