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Audiência Pública – Cenários da pessoa idosa no DF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal recebeu nesta quarta-feira (1º/10) uma audiência pública que colocou em pauta os cenários da pessoa idosa na capital. A convocação, feita pelo deputado Chico Vigilante (PT), reuniu representantes do poder público, entidades, familiares e lideranças comunitárias para discutir desafios e propor soluções voltadas ao fortalecimento das políticas públicas para a população idosa. A Rede Geronto esteve presente, acompanhando de perto as discussões.

Durante a audiência, a delegada-chefe da Decrin, Ângela Maria dos Santos, trouxe dados sobre a atuação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência, destacando a necessidade de atenção especial aos casos de violência contra idosos. O delegado-chefe da 11ª DP do Núcleo Bandeirante, Bruno Ehndo, também abordou o tema, detalhando crimes cometidos contra a população idosa.

Dolores Ferreira, da Subsecretaria de Políticas para Idoso (SUBIDOSO), apresentou o Programa Viver 60+, instituído em maio deste ano como política pública permanente. O programa, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), oferece serviços gratuitos e integrados que promovem qualidade de vida, bem-estar físico e emocional, inclusão social e combate às violências contra os idosos. Dolores destacou que mais de 7 mil pessoas já foram atendidas pelo programa e reforçou a importância da atividade física e de políticas públicas estruturadas para essa população.

O presidente do Conselho dos Direitos do Idoso do DF (CDI-DF), Mauro Moreira de Oliveira Freitas, enfatizou a necessidade de criar uma cultura gerontológica, capaz de garantir uma longevidade serena e com qualidade de vida.

A Sra. Cosete Castro, do coletivo Filhas da Mãe e parceira da Rede Geronto, trouxe um alerta importante sobre o Alzheimer e a perda cognitiva, desafiando o mito de que esses problemas atingem “apenas idosos”. Ela ressaltou que a condição pode afetar pessoas de todas as idades e que, muitas vezes, o preconceito leva à negligência. Cosete também destacou o valor da convivência intergeracional para a saúde mental e emocional de todos e defendeu que o Distrito Federal se torne referência nacional no combate ao idadismo.

Para a Diretora da Rede Geronto, Dra. Suzana Funghetto, a audiência pública reforça a urgência de políticas integradas e da participação ativa da sociedade na construção de um ambiente mais justo e inclusivo para as pessoas idosas. de um ambiente mais justo e inclusivo para as pessoas idosas.

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