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Dia Internacional do Idoso: Protagonismo, Sabedoria e o Direito a Envelhecer com Dignidade

Há quase 25 anos, a Assembleia Geral das Nações Unidas instituiu o dia primeiro de outubro como a data internacional para celebrar o idoso. O evento global é revestido de significação e contribui para conscientizar e promover o envelhecimento digno a todos. Desde a sua criação, o Dia Internacional do Idoso mergulha em temas relevantes para os 60+. Neste ano, o papel que os idosos desempenham na criação de sociedades resilientes e sustentáveis somam-se às outras edições que destacaram os direitos, intergeracionalidade, igualdade, dentre outros.

A data está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, em particular de vida saudável e bem-estar, por meio da promoção da saúde e da longevidade e assistência médica redução da desigualdade; redução da discriminação pela idade e cidades e comunidades sustentáveis, transformando os ambientes amigáveis e acolhedores.

No Brasil, a data nacional escolhida teve inspiração na vigência da lei que instituiu o Estatuto da Pessoa Idosa (Lei 10.741/20030), cujo texto assegura, dentre outros direitos, atendimento prioritário e individualizado em serviços públicos ou privados e na tramitação de processos na Justiça, reconhecendo as necessidades específicas dos 60+ e protegendo-os contra abusos e negligências.

Vivências e ensinamentos

Segundo a diretora da Rede Geronto, os idosos são inestimáveis guardiões de conhecimento e vetores de ensinamentos, que moldam a sociedade ao longo da vida. “As marcas no corpo são mais do que sinais do passar do tempo, antes desafios a uma existência ativa e plena. Ao contrário de gerações passadas, quando envelhecer significava o descerramento das cortinas da vida, hoje, o idoso é protagonista e explorador de novas oportunidades”, afirmou.

Também diretora do Imey Academy, instituição de ensino pioneiro do Direito, voltada aos 60+, Suzana Funghetto ressalta a urgência de políticas públicas e estratégias voltadas à participação ativa dos 60+ no meio acadêmico. “Em meio ao célere envelhecimento da população – até 2050, a estimativa é de que o número de pessoas com 65 anos ou mais dobre – é premente a implementação de iniciativas que garantam a proteção social e o protagonismo do idoso. É essencial a valorização da experiência de vida, a intergeracionalidade e o conhecimento ao longo da vida”, ressaltou.

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