Caminhar ente 3 mil e 5 mil passos diariamente pode ser suficiente para retardar a progressão do Alzheimer, quando as alterações cerebrais associadas à doença ainda não tenham se manifestado. A conclusão é de estudo publicado, nesta semana, na revista Nature Medicine.
Segundo a pesquisa, aqueles que caminhavam todos os dias, mantendo-se ativos, apresentaram declínio cognitivo até três anos mais lento, em relação aos sedentários. Já os que chegavam a dar entre cinco mil a 7,5 passos entraram no grupo dos que conseguiram retardar a queda cognitiva em até sete anos. Os benefícios da vida ativa foram observados mesmo com quantidade modesta de caminhada.
Durante 14 anos, os pesquisadores acompanharam cerca de 300 voluntários assintomáticos, com idades entre 50 e 90 anos. A maior parte do grupo já apresentava acúmulo anormal de proteínas relacionadas à condição neurodenegerativa. Animados, os estudiosos defenderam o avanço das pesquisas para a compreensão plena sobre o efeito protetivo da atividade física para as pessoas com demências.
