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Inteligência artificial transforma o cuidado na longevidade, mas levanta riscos éticos

Pesquisas acadêmicas mostram que sistemas inteligentes conseguem identificar sinais precoces de doenças crônicas e apoiar decisões clínicas, ajudando profissionais de saúde a atuar de forma preventiva. Em vez de termos técnicos, estudos explicam que computadores conseguem aprender padrões a partir de grandes volumes de dados, o que permite prever alterações no estado de saúde e evitar agravamentos.

O avanço da inteligência artificial promete melhorar o cuidado com pessoas idosas, mas também exige atenção aos riscos de discriminação e falta de transparência nos sistemas.

Apesar do potencial, os desafios éticos são significativos. A inteligência artificial pode reproduzir preconceitos contra pessoas idosas, especialmente quando os sistemas são treinados com dados incompletos ou estereotipados. Isso pode resultar em decisões automatizadas injustas ou em atendimento desigual.

No Brasil, iniciativas que utilizam assistentes virtuais e sensores inteligentes já auxiliam na organização de rotinas de medicação, na segurança dentro de casa e no acompanhamento remoto de indicadores clínicos. O uso responsável dessas ferramentas pode reduzir a sobrecarga de cuidadores e fortalecer a autonomia das pessoas mais velhas, ampliando o acesso ao cuidado.

Para garantir que a tecnologia funcione de forma justa e segura, especialistas defendem regras claras de proteção de dados, inclusão de pessoas idosas na fase de desenvolvimento dos sistemas e maior transparência sobre como os algoritmos tomam decisões. Essas medidas são essenciais para que a inovação esteja alinhada à dignidade e aos direitos da população idosa, especialmente em um país que envelhece rapidamente.

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