Novas pesquisas indicam que o consumo moderado de café pode contribuir para retardar o envelhecimento celular, desde que ingerido na quantidade adequada. Segundo os estudos citados, compostos bioativos presentes no grão — especialmente os polifenóis e antioxidantes naturais — têm demonstrado papel importante na proteção das células contra danos oxidativos, um dos principais fatores ligados ao envelhecimento precoce.
Os pesquisadores explicam que essas substâncias ajudam a reduzir a inflamação crônica e o estresse oxidativo, favorecendo uma maior longevidade celular. Entretanto, o efeito benéfico aparece apenas quando o consumo se mantém dentro de limites considerados seguros. De acordo com as análises, a faixa de 2 a 3 xícaras ao dia está associada aos melhores resultados, proporcionando equilíbrio entre estímulo metabólico e proteção antioxidante. Acima dessa quantidade, o excesso de cafeína pode desencadear efeitos contrários, como aumento da ansiedade, alterações no sono e maior produção de radicais livres.
O estudo reforça ainda que a forma de preparo e o tipo de café também influenciam os resultados. Métodos filtrados preservam melhor os antioxidantes e reduzem substâncias como cafestol e kahweol, que, em grandes quantidades, podem impactar negativamente os níveis de colesterol. Já versões muito adoçadas ou combinadas com cremes e xaropes perdem parte do efeito benéfico devido ao excesso de açúcar e calorias.
Especialistas ressaltam que o café, apesar dos benefícios identificados, não age isoladamente. Seus efeitos são potencializados quando fazem parte de um estilo de vida equilibrado, marcado por alimentação saudável, atividade física regular e sono adequado. Para os pesquisadores, a descoberta reforça a ideia de que hábitos cotidianos simples — como apreciar uma xícara de café — podem desempenhar um papel relevante na saúde celular e na prevenção do envelhecimento precoce, desde que consumidos com responsabilidade e moderação.