As alterações imunológicas, marcadas pelo passar do tempo, exigem atenção redobrada. Sintonizada com essa necessidade, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou o projeto 2361/24, que institui o Programa de Vacinação Domiciliar da Pessoa Idosa, voltado àqueles com mais de 80 anos ou idosos com dificuldades de locomoção ou outras limitações de saúde ou financeiras
Para ter acesso às vacinas recomendadas ao grupo populacional, basta cadastrar-se – pessoalmente ou por familiar, curador ou procurador legalmente constituído, em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS).
O texto estabelece ainda a obrigação do poder público em disponibilizar um canal alternativo – pela internet ou aplicativo – para que a inscrição seja efetivada. O substitutivo do deputado Marcos Tavares (PDT/RJ) vincula a vacinação domiciliar ao calendário oficial de imunização do país. A oferta domiciliar de vacinas é essencial para assegurar os direitos sociais do idoso em condições de vulnerabilidade, contribuindo para a promoção de sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.
O projeto será analisado, agora, pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e, se aprovado, seguirá para o Senado.
Sinal amarelo
O relatório InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou um cenário preocupante, em 2024, com aumento de hospitalizações e de mortes por Síndrome Respiratória Grave. Boa parte da incidência dos casos é de idosos, com mais de 60 anos. Em contrapartida, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacinação poderá reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e, em 39% a 75% a mortalidade global.
Em dezembro de 2024, idosos de 60 anos foram incluídos no público-alvo da vacina de rotina contra a covid-19 do Calendário Nacional de Imunização.
Por: Equipe de Comunicação Rede Geronto