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O Jogo como Processo de Ligação Intergeracional com Adolescentes e Idosos: Estudo Apresentado por Maria Eduarda Brum

O estudo “O Jogo como Processo de Ligação Intergeracional com Adolescentes e Idosos” foi apresentado pela estudante Maria Eduarda Brum, da Escola Maple Bear Sudoeste, no evento Irmersão Itália 2025 da Rede Geronto. Com um foco inovador no fortalecimento das relações entre diferentes gerações, o estudo propôs jogos como uma ferramenta eficaz para promover o bem-estar dos idosos e incentivar a troca de conhecimentos com os mais jovens.

A pesquisa, coordenada por Edilberto Marcelino da Gama Neto, envolveu também as colaboradoras Júlia Funghetto Silva e Giulia Morato Lima, ambas do Colégio Sigma de Águas Claras. O principal objetivo do estudo foi analisar como os jogos podem ser usados para facilitar o vínculo entre adolescentes e idosos, oferecendo uma oportunidade única para a interação social entre esses dois grupos.

O envelhecimento populacional, fenômeno crescente no Brasil e no mundo, trouxe à tona a necessidade de discutir formas de melhorar a convivência entre jovens e idosos. Maria Eduarda Brum destacou durante sua apresentação que a troca de experiências entre essas faixas etárias é fundamental para o fortalecimento de uma sociedade mais coesa e inclusiva. “Ao propor atividades lúdicas, conseguimos estimular tanto o aprendizado dos mais jovens quanto o exercício cognitivo dos mais velhos, criando uma rede de apoio e aprendizado mútuo”, afirmou.

A metodologia do estudo incluiu a criação de jogos, como os de tecido e de memória com cartas, que foram aplicados tanto no Brasil quanto na Itália, utilizando a observação participante. A pesquisa se concentrou no impacto desses jogos em idosos, incluindo aqueles com demência e Alzheimer, e mostrou resultados positivos tanto para a cognição quanto para a comunicação entre as gerações.

Os resultados indicaram que os jogos não só favoreceram a interação entre os adolescentes e os idosos, mas também proporcionaram benefícios significativos para os mais velhos, como melhora na memória e no raciocínio lógico. Para os adolescentes, a experiência contribuiu para o fortalecimento do respeito e valorização da experiência adquirida pelos idosos ao longo da vida.

A conclusão do estudo foi clara: atividades lúdicas, como os jogos, são poderosas ferramentas para fortalecer os laços entre as gerações, ajudando a construir uma sociedade mais inclusiva e que valorize o envelhecimento ativo. Além disso, essas atividades auxiliam no desenvolvimento de habilidades socioemocionais nos jovens, preparando-os para um futuro mais empático e solidário.

O estudo de Maria Eduarda Brum e seus colegas reforça a importância de promover mais iniciativas que integrem diferentes faixas etárias, criando um ambiente de aprendizado mútuo e proporcionando benefícios para todos os envolvidos. O envelhecimento ativo e a promoção do respeito à experiência são fundamentais para o bem-estar de todos.

O evento foi um grande sucesso, com diversos profissionais da área de geriatria e educação participando e comentando os resultados apresentados. É evidente que iniciativas como essa não apenas enriquecem o conhecimento acadêmico, mas também trazem impactos positivos para a sociedade como um todo.

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