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Envelhecimento no currículo escolar

À espera de relator, está na pauta da Comissão de Educação, do Senado, projeto que inclui os temas de envelhecimento, cuidado e respeito aos idosos no currículo da educação básica. Se aprovado, o texto segue para análise da Câmara dos Deputados.

A proposta (PLS 501/2015), de iniciativa do senador Omar Aziz (PSD/AM), modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e determina que especialistas em gerontologia – profissionais graduados em Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional ou áreas afins que estudam o envelhecimento – ensinem o conteúdo.

As mudanças no perfil da população brasileira, que segundo projeções do IBGE, apontam para 2060 um contingente de 58 milhões de idosos, e um número cada vez mais crescente de 60+ em fase produtiva foram a inspiração do parlamentar para a proposta. Ainda segundo avaliação de Aziz, a escola deve ser protagonista no fortalecimento das relações intergeracionais.

Segundo a Diretora da Rede Geronto, Suzana Funghetto, a informação e trocas de ideias e conhecimentos favorecem a formação e o desenvolvimento social e cidadão das novas gerações. “Os saberes contribuem para o processo do envelhecimento nos aspectos biológico, psicológico e social, que desembocam em todo o processo educacional do indivíduo”, ressalta.

Suzana Funghetto lamentou que o projeto esteja parado à espera da designação de relator, desde 2023. “Urge o debate e a aprovação da proposta para que avancemos na compreensão plena do envelhecimento, uma vez que a escola é espaço que extrapola os bancos escolares, influenciando os adultos de amanhã”, reitera.

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