Setembro chegou e, com ele, a campanha Setembro Vermelho, criada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) para alertar e conscientizar sobre a importância de cuidar do coração. Segundo a instituição, a cada 90 segundos uma pessoa morre por problemas cardiovasculares no país. São quase 400 mil óbitos todos os anos. A campanha foi oficializada, em 2023, pela Lei nº 14.747, mas já vinha sendo realizada desde 2014. A escolha do mês foi inspirada no Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro.
Diante dos números preocupantes, a campanha ganha força, a cada ano, para engajar a sociedade sobre as doenças cardiovasculares, divulgar informações de esclarecimento à população, reforçar a importância da prevenção, incentivar a adoção de um estilo de vida saudável, realizar exames médicos periódicos e estabelecer políticas públicas de combate às doenças do coração.
As pessoas com 65 anos ou mais são mais suscetíveis a doenças cardiovasculares e insuficiência cardíaca, uma vez que o envelhecimento pode causar alterações no coração e vasos sanguíneos, além do passar dos anos proporcionar acúmulo de depósitos de gordura nas paredes das artérias. Um impacto comum no envelhecimento é o aumento da rigidez das artérias (arteriosclerose), que dificulta o fluxo sanguíneo. Já a hipertensão prolongada também aumenta o risco de arritmias, além de diabetes, tabagismo, obesidade e sedentarismo, o histórico familiar também está entre os fatores de risco de doenças cardíacas.
A redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares é possível por meio de uma série de escolhas alternativas de estilo de vida. Seguir hábitos e comportamentos saudável e que promovam o bem-estar físico, mental e emocional, como alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, sono de qualidade, gerenciamento de estresse e manter-se longo de vícios, como alcoolismo e tabagismo.