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2º dia do Congresso Regional da Rede Unida sobre “Ensino das Profissões da Saúde” em Feira de Santana

O segundo dia de evento, iniciou com a Mesa Envelhecimento populacional e o cuidado em saúde: o ensino das profissões de saúde está preparado?

A Mesa foi composta por: Priscilla Viegas, diretora do eixo educação da Associação Rede Unida, membro titular da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e Relações de Trabalho do Conselho Nacional de Saúde (CIRHRT/CNS); Erika Almeida, coordenadora-geral adjunta de provimento profissional do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Atenção Primária da Saúde do Ministério da Saúde (SAPS/MS); Suzana Schwerz Funghetto, coordenadora da Rede Internacional de Pesquisas em Gerontologia e Sistemas de Cuidado no Envelhecimento (RedeGeronto); Vandreson Brito Huni Kui da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai); e Washington Luiz Abreu de Jesus, professor universitário, médico, doutor em saúde pública, coordenador de residência médica (Unex e ESPBA), e docente do programa de pós-graduação em saúde coletiva (mestrado profissional) da UEFS.

A Dra. Priscilla Viegas, salientou sua preocupação quanto à população indígena, idosos em situações de rua, que são populações inviabilizadas pelas políticas públicas e falou sobre a necessidade da intersetorialidade no processo de envelhecimento em seus vários aspectos.

A Dra. Erika Almeida, coordenadora-geral adjunta de provimento profissional do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Atenção Primária da Saúde do Ministério da Saúde, observou que há recorte único, exclusivo só da medicina, se a gente for olhar as diretrizes curriculares de 2014, do Programa Mais Médicos, mas que se integra ao processo de formação. Diretrizes que não foram implementadas e acompanhadas devidamente, sobre as perspectivas da graduação com a residência que era o projeto inicial do Programa e que serão retomadas agora, porém não resgatam as perdas que tivemos.

O Professor Vandreson Brito Huni Kui da Secretaria de Saúde Indígena, salientou que é necessário que se compreenda os conhecimentos ancestrais como ciência também. Pois, as academias, os sistemas de ensino, não veem a saúde indígena como ciência e nem como objeto de estudo, como parte de um todo.

“O idoso é a nossa maior referência, ele é o nosso herói”, frisou Vandreson.

A programação oficial conta com mesas redondas que irão abordar os temas mais atuais sobre dispositivos de ensino-aprendizagem prática, como avançar com a educação permanente, sobre o envelhecimento populacional e a preparação do profissional de saúde; saúde e democracia; olhar que conecta o ensino ao território onde se produz a saúde, dentre outros.

Você pode conferir tudo que rolou por lá, acessando o link da Transmissão no Youtube da Unex.

Juliana Mucury – Relações Públicas

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