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INTERGERACIONALIDADE NA SAÚDE PÚBLICA: um desafio crescente à medida que a população envelhece

O envelhecimento populacional tornou-se uma realidade inegável em todo o mundo, inclusive no Brasil, e foi tema central do 14° Workshop Ítalo-Brasileiro e do 5° Encontro da Rede Internacional de Estudos em Gerontologia e Serviços em Saúde, realizado em Bolonha, na Itália. Nesse evento foram apresentadas as descobertas resultantes do trabalho dos pesquisadores do Centro Universitário de Excelência – Eniac – Guarulhos, São Paulo, Brasil.

O resumo intitulado “A INTERGERACIONALIDADE NA SAÚDE PÚBLICA”, resultado do esforço colaborativo dos pesquisadores Fabiana Santos Fonseca, Ana Elisa Sena Klein da Rosa, Tiago Estevam de Almeida, José Carlos Riechelmann, Rodolfo Pessoa de Melo Hermida e Paulo Celso Pardi, traz à tona uma análise abrangente sobre o fenômeno do envelhecimento e seus impactos na saúde pública. Mesmo antes da pandemia de COVID-19, o Brasil já experimentava um aumento significativo no número de centenários, com mais de 24 mil registrados em 2016. Projeções indicam que esse número poderá crescer em até 700% até 2050, alcançando uma população de 3 milhões de centenários em todo o mundo.

Enquanto esse envelhecimento populacional é um triunfo do progresso social, econômico e tecnológico, também traz consigo desafios complexos. A intergeracionalidade na saúde pública surge como uma questão fundamental. Durante o evento, os pesquisadores destacaram a importância das relações entre diferentes gerações para promover uma coexistência saudável e mutuamente benéfica em termos de cuidados de saúde e suporte.

A preparação da comunidade médica para enfrentar essa nova realidade também foi discutida. O resumo coloca em foco a necessidade de garantir que os profissionais de saúde estejam adequadamente capacitados para lidar com as demandas específicas da população idosa. Isso implica não apenas em um entendimento das questões médicas, mas também em compreender as dimensões psicológicas e sociais que acompanham o envelhecimento.

Além disso, a pesquisa enfatiza a importância do acompanhamento biopsicossocial da população idosa. Envelhecer não é apenas um processo físico, mas também envolve aspectos emocionais e sociais. Estratégias integradas de cuidados de saúde que abordem esses aspectos de forma holística são essenciais para garantir uma qualidade de vida satisfatória na terceira idade.

Em resumo, o trabalho incisivo dos pesquisadores Fabiana Santos Fonseca, Ana Elisa Sena Klein da Rosa, Tiago Estevam de Almeida, José Carlos Riechelmann, Rodolfo Pessoa de Melo Hermida e Paulo Celso Pardi, do Centro Universitário de Excelência – Eniac – Guarulhos, São Paulo, Brasil, produziu um resumo que provocou discussões substanciais sobre os desafios e oportunidades trazidos pelo envelhecimento populacional. O evento internacional serviu como plataforma para a colaboração e troca de ideias entre especialistas, pesquisadores e profissionais de saúde, visando a formulação de estratégias inovadoras que garantam uma abordagem mais holística e eficaz para a intergeracionalidade na saúde pública.

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